Orientações provisórias para gestantes em caso de surto do vírus zika — Estados Unidos, 2016
Advanced Search
Select up to three search categories and corresponding keywords using the fields to the right. Refer to the Help section for more detailed instructions.

Search our Collections & Repository

For very narrow results

When looking for a specific result

Best used for discovery & interchangable words

Recommended to be used in conjunction with other fields

Dates

to

Document Data
Library
People
Clear All
Clear All

For additional assistance using the Custom Query please check out our Help Page

i

Orientações provisórias para gestantes em caso de surto do vírus zika — Estados Unidos, 2016

Filetype[PDF-327.85 KB]



Details:

  • Alternative Title:
    Interim guidelines for pregnant women during a Zika Virus outbreak — United States, 2016 [Portuguese]
  • Journal Article:
    MMWR. Morbidity and Mortality Weekly Report
  • Personal Author:
  • Corporate Authors:
  • Description:
    Portuguese version of: Petersen EE, Staples JE, Meaney-Delman, D, et al. Interim Guidelines for Pregnant Women During a Zika Virus Outbreak — United States, 2016. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 2016;65(2):30–3.

    O CDC desenvolveu orientações provisórias para profissionais de saúde dos Estados Unidos que oferecem assistência a gestantes em caso de surto do vírus zika. Estas orientações incluem recomendações para gestantes que pretendem viajar para áreas onde haja transmissão do vírus zika, além de recomendações para triagem, testes e controle de gestantes que retornam ao país. Atualizações sobre as áreas onde há transmissão ativa do vírus zika estão disponíveis on-line em (http://wwwnc.cdc.gov/ travel/notices/). Os profissionais de saúde devem perguntar às gestantes sobre viagens recentes. Gestantes com antecedente de viagem para áreas onde haja transmissão do vírus zika e que apresentarem dois ou mais sintomas consistentes com a doença causada pelo vírus zika (febre de início súbito, erupções maculopapulares, artralgia ou conjuntivite) durante a viagem ou dentro de duas semanas do retorno, ou cujo resultado de ultrassom apresente microcefalia fetal ou calcificações intracranianas, devem realizar o teste de infecção pelo vírus zika de acordo com a recomendação da secretaria de saúde local ou estadual. O teste não é indicado para mulheres sem antecedente de viagem para áreas onde haja transmissão do vírus zika. Em gestantes com evidências laboratoriais de infecção pelo vírus zika, deve-se considerar exames de ultrassons seriados de forma a monitorar o crescimento e a anatomia do feto. Além disso, recomenda-se a indicação de um especialista em medicina materno-fetal ou em doenças infecciosas com especialização em gravidez. Não há um tratamento antiviral específico para o vírus zika. Recomenda-se o tratamento de apoio.

    O vírus zika é um flavivírus transmitido por mosquitos, sobretudo pela picada de mosquitos Aedes aegypti (1,2). Estes vetores também transmitem os vírus da dengue e chikungunya e são encontrados na maior parte das Américas, incluindo partes dos Estados Unidos. Aproximadamente 80% das pessoas infectadas pelo vírus zika não apresentam sintomas (2,3). A doença sintomática é geralmente leve e caracterizada por febre de início súbito, erupções maculopapulares, artralgia ou conjuntivite não purulenta. Os sintomas geralmente duram de vários dias a uma semana. É incomum haver doença grave com necessidade de hospitalização, e óbitos são raros. Houve registro de Síndrome de Guillain Barré em pacientes com suspeita de infecção pelo vírus zika (4–6).

    As gestantes podem ser infectadas pelo vírus zika em todos os trimestres (4,7,8). No momento, não se tem conhecimento da incidência da infecção pelo vírus zika em gestantes, e os dados sobre gestantes infectadas com o vírus zika são limitados. Não há evidências sugerindo que as gestantes sejam mais suscetíveis à infecção pelo vírus zika ou experimentem sintomas mais graves da doença durante a gestação.

    A transmissão materno-fetal do vírus zika durante a gestação já foi confirmada (4,7,8). Apesar de o RNA do vírus zika ter sido detectado em amostras patológicas de perdas fetais (4), não se sabe se o vírus zika causou as perdas fetais. Infecções pelo vírus zika foram confirmadas em crianças com microcefalia (4) e, no atual surto no Brasil, houve um aumento acentuado no registro de crianças nascidas com microcefalia (9). Entretanto, não se sabe quantos casos de microcefalia estão associados à infecção pelo vírus zika. Há estudos em andamento para investigar a associação entre a infecção pelo vírus zika e a microcefalia, incluindo o papel de outros fatores contribuintes (por exemplo, infecção anterior ou simultânea por outros organismos, nutrição e ambiente). Não se conhece a extensão completa dos resultados que possam estar associados à infecção pelo vírus zika durante a gravidez, o que requer mais investigação.

    mm6502e1_Portuguese.pdf

  • Subjects:
  • Series:
  • Document Type:
  • Genre:
  • Collection(s):
  • Main Document Checksum:
  • Download URL:
  • File Type:

Supporting Files

  • No Additional Files
More +

Related Documents

You May Also Like

Checkout today's featured content at stacks.cdc.gov